Alunos de medicina da Universidade Federal de São João Del Rei, no campus em Divinópolis, no Centro-Oeste de Minas Gerais, estão tendo a oportunidade de fazer uma disciplina inclusiva neste semestre: um curso de libras, a língua brasileira de sinais.
A disciplina optativa foi incluída na grade curricular com o objetivo de melhorar o atendimento a pacientes com surdez. “O profissional que sabe a línguas dos sinais vai atender com mais efetividade, vai conseguir comunicar bem, passando aquilo para o surdo, e o surdo vai se sentir seguro”, disse a professora de libras Graciele Kerlen.
Dois voluntários participam das aulas e ajudam no aprendizado dos universitários. Rafael Lacerda está no quinto período de medicina e já concluiu a disciplina. Para ele, isso é um diferencial na carreira. “Eu vou levar isso para o resto da vida, eu tenho certeza que eu conseguiria atender uma pessoa deficiente com tranqüilidade. Eu acho que vai ser importante”, disse o estudante.
Mariana Oliveira, que precisa da linguagem dos sinais para se comunicar com outras pessoas, aprovou a iniciativa da universidade. “Vai ser bom, vai estar nos ajudando, respeitando a nossa cultura, nossa língua. Com muita calma, nós iremos aos médicos e seremos melhor atendidos”, disse usando libras.
Eis um exemplo que deveria ser copiado em todo o Brasil, por todos os centros de ensino de saúde.
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