Com isso, a Vigilância em Saúde do município está preparando uma estratégia especial para atender as necessidades e para tentar minimizar os problemas e o indício de epidemia que ronda Santa Cruz desde o ano passado.
Na manhã desta quarta-feira (12) técnicos da vigilância em saúde reuniu enfermeiros e técnicos de laboratório das duas principais unidades de saúde do município: o Hospital Regional Aluísio Bezerra e o Hospital Universitário Ana Bezerra. O objetivo foi traçar uma estratégia especial para os pacientes que chegarem com suspeita de dengue a essas unidades.
Esses pacientes serão considerados prioritários, para evitar que o vírus da dengue se espalhe por toda a cidade. Serão feitos exames e um acompanhamento aos pacientes e serão dadas orientações para que se evite a picada do mosquito nos doentes e haja o contágio do vírus para outra pessoa.
De acordo com o Subcoordenador de Endemias, Zoonose e Ambiente, Pedro Florênço, é importante o tratamento especial junto aos pacientes suspeitos para que a doença não se espalhe no município, gerando uma epidemia.
Além do encontro com os profissionais de saúde realizado, a Vigilância em Saúde está planejando um trabalho intensivo de visitas às casas de Santa Cruz, através dos Agentes de Endemias que irão procurar focos do mosquito da dengue e orientarão a população sobre os riscos.
Santa Cruz já vivenciou uma epidemia de dengue no ano de 2008. Naquele ano foram notificados mais de 2 mil casos da doença, deixando o serviço de urgência do Hospital Aluísio Bezerra um caos, com mais de 400 atendimentos diários.
A procriação do mosquito da dengue se dá principalmente no primeiro semestre, pois é a época de chuvas e a larva pode se desenvolver em qualquer lugar com água parada.
“É importante que a população junte-se nesta luta de vencer o mosquito da dengue. O trabalho da comunidade é o mais importante para que a doença não se espalhe, não deixando água parada em sua casa”, alertou Pedro Florênço.
Para Santa Cruz ter êxito no combate a dengue, toda a sociedade tem que fazer sua parte. As autoridades de saúde estão capacitando os profissionais, ampliando os estoques dos hospitais e orientando a população sobre os riscos da doença.
Mas, a prevenção da dengue passa por cada morador da cidade que deve tomar cuidados para que o mosquito não procrie e que o vírus da dengue não se alastre, gerando uma epidemia da doença. A principal ação é não deixar água parada, seja em qualquer ambiente. O trabalho de prevenção da dengue passa por toda a população.
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